Cirurgia ocular: conheça os cuidados pré e pós-operatório

Cirurgia ocular: conheça os cuidados pré e pós-operatório

Atualmente realizar cirurgias oculares é o desejo de muitos pacientes, desde os cuidados com a saúde ocular até a estética, manter a vista saudável pode trazer muitos benefícios ao nosso dia a dia. O que algumas pessoas não sabem é que, para uma cirurgia ocular assim como qualquer outra, são necessários cuidados antes e após o procedimento, independentemente do método de cirurgia escolhido e do problema ocular.

Com o avanço de novas técnicas cirúrgicas, hoje os pacientes têm acesso a cirurgias para diferentes problemas oculares. Porém, nem todo problema poderá ser corrigido ou tem indicação para uma cirurgia, e justamente por isso, é importante conhecer as recomendações para cada caso. 

Além do mais, é preciso considerar que algumas doenças não possuem cura, e a cirurgia ocular serve apenas como um meio de reduzir ou amenizar a complicação de certos quadros. Para você entender melhor sobre a cirurgia ocular, reuni neste post os principais cuidados pré e pós-operatórios das cirurgias!

Pré e pós operatório de cirurgias oftalmológicas

Ao passar por uma cirurgia ocular, existem certos cuidados que devem ser tomados para o bem da saúde dos olhos e do tratamento como um todo. Confira a seguir quais cuidados você deve ter nas etapas de pré e pós-operatório das principais cirurgias oculares.

Cuidados pré-operatório 

  • Jejum de pelo menos 6 horas antes da realização da cirurgia;
  • Pacientes diabéticos ou que recorrem a antiglicemiantes devem suspender o uso no dia da cirurgia de acordo com a recomendação do oftalmologista;
  • Anticoagulantes como a aspirina ou outros devem ser suspensos 7 dias antes da cirurgia; Outras medicações, em geral, podem ser tomadas normalmente. 
  • Não utilize cremes, maquiagem ou perfumes. O banho deve ser tomado normalmente;
  • Chegue no horário marcado para a cirurgia: chegar antes pode aumentar a ansiedade e gerar uma espera desnecessária;
  • Vá para a cirurgia acompanhado de um adulto;

Cuidados pós-operatório 

  • Compareça às consultas marcadas para acompanhamento, pois elas são essenciais;
  • Lave as mãos antes de aplicar os colírios;
  • Consulte seu médico para saber quando poderá voltar às suas atividades;
  • Evite coçar os olhos;
  • Busque utilizar lenços descartáveis apropriados para a limpeza na região do olho operado;
  • É permitido ler e assistir televisão, desde que esteja se sentindo bem;

Conclusão

As cirurgias oftalmológicas são extremamente sofisticadas e o desenvolvimento tecnológico favorece a realização do procedimento em pouco tempo. Sendo assim, o tipo de internação é definido como internação de curta permanência, pois neste caso não é preciso pernoite e há a possibilidade de o paciente ser liberado poucas horas após o procedimento.

A anestesia varia de acordo com o procedimento e a idade do paciente. Dependendo do tipo de cirurgia realizada, poderão haver outros tipos de orientações pré e pós-operatórias. Dessa forma, verifique com seu médico quais as orientações específicas para o seu caso.

Ainda tem dúvidas sobre os cuidados pré e pós-operatório da cirurgia ocular? Então, entre em contato e agende a sua consulta e saiba tudo sobre as melhores indicações para o seu caso!

Entenda como o clima influencia na síndrome do olho seco

Entenda como o clima influencia na síndrome do olho seco

Os dias de temperatura mais amena, que chegam com o outono, trazem a necessidade de aumentar os cuidados para manter a saúde dos olhos. A mudança de temperatura e a umidade do ar nessa época deixa o ambiente mais seco, o que pode causar o aparecimento de problemas oculares como o ressecamento ocular e a síndrome do olho seco.

Dessa forma, o clima seco pode piorar os sintomas de quem sofre com essa síndrome.

Atualmente a síndrome do olho seco é uma das maiores causas de busca por atendimentos nos consultórios, depois da refração. O clima seco pode agravar diversas doenças típicas dessa época. A síndrome do olho seco afeta cerca de 10% da população adulta e muitos sofrem desnecessariamente porque não compreendem que o problema tem tratamento. 

O que é a síndrome do olho seco?

Também chamada de síndrome da disfunção lacrimal, a síndrome do olho seco é causada por alterações na produção ou composição das lágrimas que prejudicam a lubrificação da área.

Os sintomas surgem em pessoas que, por vários motivos, produzem lágrimas com gordura de menos ou de mais. Isso ajuda na dissipação da camada aquosa da lágrima , deixando os olhos mais secos.

A lágrima não é composta de água salgada, em uma gota, ela possui aproximadamente 100 elementos que contribuem para a defesa e limpeza contra microorganismos. Sendo assim, uma gota dessas moléculas são distribuídas em três partes: água, muco e gordura. Quando piscamos, elas se unem e evitam uma evaporação muito rápida.

O mais frequente é o paciente acordar bem e sentir desconfortos que pioram ao longo do dia. O diagnóstico da síndrome do olho seco é clínico, porém, em alguns casos pode-se contar com o exame de lâmpada de fenda e o teste de Schirmer para avaliar o nível de produção de lágrimas.

Como o clima afeta os pacientes com síndrome do olho seco?

Como vimos acima, a saúde dos olhos é mantida por meio de algumas glândulas de gordura em volta dos cílios e da lágrima. Se o tempo está mais seco, há uma inclinação a mudanças na quantidade ou qualidade das lágrimas, causando ressecamento e doenças.

Sendo assim, o clima pode ser perigoso para a saúde dos olhos. A água possui um papel essencial no funcionamento do corpo humano, ao transportar os alimentos e eliminar toxinas, além de lubrificar mucosas e prevenir a síndrome do olho seco.

O clima seco eleva a quantidade de queixas nos consultórios. As principais reclamações são coceira e vermelhidão.

Além do mais, quando estamos expostos a telas, nós piscamos menos e produzimos menos lágrimas. Com o clima seco, a evaporação da lágrima é mais rápida e o olho fica menos protegido.

A hidratação é essencial para melhorar a síndrome do olho seco, assim como o uso de colírios lubrificantes. Não podemos esquecer que a síndrome do olho seco pode levar à alergia. Então, é essencial buscar um oftalmologista para realizar o diagnóstico e o tratamento correto, pois muitas medicações podem piorar a síndrome do olho seco.

Quer saber mais sobre a síndrome do olho seco? Entre em contato e agende a sua consulta!

Implante de anel intraestromal como tratamento para ceratocone

Implante de anel intraestromal como tratamento para ceratocone

Muitos pacientes que recebem o diagnóstico de ceratocone acabam encarando-o com preocupação. Em pacientes com essa doença, o tecido transparente que cobre o olho anteriormente, a córnea, afina e se projeta para fora em forma de cone.

Embora seja uma doença delicada e que causa mudanças significativas na córnea, há uma série de recursos que garante tratamento para a maioria dos casos, evitando assim, a necessidade de realizar um transplante de córnea.

Além da indicação do uso de óculos e lentes de contato que já são eficientes para uma boa percepção visual, novas técnicas têm sido utilizadas com sucesso por muitos pacientes, como é o caso do implante de anel intraestromal. Sendo assim, confira neste texto mais informações sobre esse procedimento.

O que é o anel intraestromal? 

O implante de anel intraestromal é uma técnica inovadora e pioneira no tratamento do ceratocone. O tratamento é reconhecido internacionalmente e utiliza um dispositivo médico implantável que busca regularizar as deformações da córnea e corrigir erros refracionais associados.

A técnica de implante de anel intra-corneano consiste na implantação de um segmento de anel que altera a curvatura da córnea na quantidade necessária para a correção do problema.

Para quem é indicado?

O implante de anel intraestromal é indicado para portadores de ceratocone em qualquer faixa etária, intolerantes a lentes de contato, pacientes que sofrem com distorção acentuada da córnea.

Como é feito o implante de anel intraestromal?

A cirurgia de implante de anel intraestromal é realizada em centro cirúrgico com auxílio de microscópio. A anestesia é tópica com o uso de um colírio anestésico e indolor. Graças a evolução da tecnologia o procedimento é realizado com material cirúrgico de alta precisão e uso do Laser de Femtossegundo, que possibilita que a cirurgia seja realizada em cerca de 10 minutos.

Com o uso do Laser, não é preciso corte com bisturi, fazendo com que a incisão seja criada através de uma separação virtual das lamelas da córnea, criando um túnel na córnea de acordo com o planejado pelo cirurgião, garantindo previsibilidade e eficiência na cirurgia.

Após a cirurgia como curativo é colocado uma lente de contato e são prescritos anti-inflamatórios e antibióticos, e o retorno do paciente a suas atividades ocorre após alguns dias.

Conclusão

Como você viu neste texto, o implante de anel intraestromal é um tratamento inovador e que pode ajudar milhares de pessoas. Além disso, vale ressaltar que a técnica é reversível e pode ser ajustada em caso de correção inadequada, por meio da troca da órtese. Sendo assim, o anel pode ser removido em qualquer época sem danos à saúde da córnea. 

A cirurgia é realizada sob anestesia local, é rápida e indolor e permite a volta rápida do paciente às atividades cotidianas.

A recuperação visual após o implante intracorneano é progressivo, havendo a flutuação da visão no período pós-operatório. Depois de algumas semanas há estabilização da visão. Não podemos esquecer que muitos pacientes antes do implante tinham como opção de tratamento para o ceratocone apenas o  Transplante de córnea que, além de ser uma cirurgia mais invasiva, constantemente necessita de lentes de contato e óculos para a reabilitação visual final.

Quer saber mais sobre o implante de anel intraestromal? Entre em contato e agende a sua consulta!

Glaucoma: conheça as principais causas, sintomas e tratamentos para a doença

Glaucoma: conheça as principais causas, sintomas e tratamentos para a doença

O glaucoma é uma doença ocular caracterizada pela alteração do nervo óptico que sofre um dano irreversível em suas fibras nervosas e, consequentemente, a perda da visão em casos mais graves. A doença pode ser causada por um aumento da pressão ocular.

Assim, ele é conhecido como a principal causa da cegueira irreversível, é isso acontece por ser um quadro que não apresenta sintomas na maioria dos casos. Dessa forma, a doença pode estar presente e o paciente não perceber causando um agravamento no quadro e progressivamente uma lesão irreversível do nervo que afeta o campo de visão. 

Sendo assim, a doença silenciosa atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos, cerca de 1 milhão de pessoas. Além disso, a doença pode triplicar após os 70 anos. Quer saber mais sobre o glaucoma, então continue lendo este texto até o final.

Qual a principal causa do glaucoma?

A doença pode ter diferentes causas, que variam de acordo com a condição médica do paciente. A causa possível do glaucoma, como vimos acima, é o aumento da pressão do olho. 

O que ocorre é uma mudança no fluxo sanguíneo que alimenta o nervo óptico, assim ele é responsável por enviar as imagens captadas pelo olho até o cérebro, para que essas imagens sejam analisadas e possamos enxergar. Quando o nervo não está bem nutrido de sangue, ele pode ir progressivamente perdendo suas habilidades. 

Quais os principais sintomas do glaucoma?

Inicialmente, o glaucoma pode não apresentar sintomas significativos. Sendo assim, o acompanhamento com o oftalmologista é fundamental para impedir a progressão da doença. Em estágios mais avançados, os sintomas do glaucoma podem incluir:

  • Perda gradual da visão lateral;
  • Dor forte e repentina em um dos olhos;
  • Visão embaçada;
  • Olhos vermelhos e inchados;
  • Vômitos e náuseas;
  • dores na testa;
  • Lacrimação;
  • Sensibilidade à luz.

Quais os tratamentos para o glaucoma?

Inicialmente o tratamento é clínico e a base de colírios. Existem drogas por via oral que são usadas apenas em casos emergenciais.

Dependendo do tipo de glaucoma e da intensidade dos sintomas, assim como da pressão ocular, o oftalmologista pode recomendar os seguintes tratamentos:

Colírios

Geralmente os colírios são a primeira opção de tratamento do glaucoma. Eles são fáceis de utilizar e não necessitam de uma intervenção invasiva. Entretanto, os colírios precisam ser de uso contínuo seguindo as orientações do oftalmologista, para garantir que a pressão intraocular fique regulada.

Comprimidos

Os comprimidos para glaucoma podem ser utilizados em combinação com os colírios, pois ajudam a diminuir a pressão no olho. Este tipo de tratamento também é o mais utilizado em casos de glaucoma por ângulo fechado.

Terapia laser

Este tipo de tratamento é mais utilizado quando colírios e comprimidos não conseguem controlar a pressão intraocular, mas antes de optar pela cirurgia. A técnica pode ser realizada no consultório médico e tem duração média de 20 minutos.

Cirurgia

A cirurgia é comumente usada em casos de glaucoma por ângulo aberto, e é utilizada quando as outras opções de tratamento não são suficientes para controlar a pressão intraocular. No entanto, a cirurgia pode ser usada em qualquer caso, quando o tratamento não está tendo o resultado esperado.

Ainda tem dúvidas sobre o glaucoma? Entre em contato e agende a sua consulta!

Cirurgia de catarata: tudo que você precisa saber sobre o procedimento

Cirurgia de catarata: tudo que você precisa saber sobre o procedimento

A catarata é a principal causadora de cegueira reversível em todo o mundo. Dessa forma, a doença é ocasionada pelo processo natural de opacificação do cristalino, a lente natural dos nossos olhos, que acontece conforme envelhecemos. 

No começo, a catarata não incomoda nem é sentida. Porém, em um determinado momento, a opacidade começa a prejudicar a visão. Assim, fica mais difícil ler em ambientes escuros e dirigir a noite. O contraste acaba ficando menos perceptível e as cores se tornam mais apagadas. É comum pessoas que relatam  visão dupla e a ocorrência de quedas e tropeços aumenta.

Essa mudança é comum e pode prejudicar a qualidade de vida dos pacientes. Por isso, neste texto reunimos algumas informações sobre a cirurgia de catarata e tudo que você precisa saber antes de realizar o procedimento. Confira!

Como a cirurgia de catarata é realizada?

O procedimento mais usado atualmente é a cirurgia combinada com laser e facoemulsificação. Dessa forma, o laser realiza incisões e a ruptura da catarata, enquanto a facoemulsificação faz a retirada da catarata.

São feitas pequenas incisões de 2,5 mm com um laser na região afetada. Em seguida, é inserida uma cânula no globo ocular, ligada a um aparelho ultrassônico que aspira e dilui a catarata.

Após essa etapa, uma lente intraocular é injetada através da incisão. A lente varia de pessoa a pessoa, pois além do grau também existem lentes monofocais e multifocais, essa última utilizada para aumentar a independência de óculos após a cirurgia.. Quem escolherá qual a melhor opção será o oftalmologista em conjunto com o paciente.

Durante o procedimento o paciente permanece deitado e é utilizado um microscópio para a realização da cirurgia. Depois da cirurgia realizada, o olho operado ficará com um curativo feito com gaze, um tampão de acrílico e até óculos escuros, dependendo da técnica aplicada.

Além do mais, serão receitados colírios por um período. O tempo da cirurgia muda de pessoa a pessoa, em geral, ela dura 20 minutos.

Cuidados após a cirurgia

Depois da cirurgia de catarata, o paciente retorna para casa e tem a recomendação de permanecer sentado confortavelmente. Geralmente, a visão retorna ao normal em algumas horas, e o paciente pode voltar a realizar suas atividades em poucos dias, não podendo praticar atividades de impacto ou que apresentem risco, como esportes, dirigir, ou exercícios físicos. Além disso, outros cuidados que devem ser tomados com os olhos, são:

  • Não coçar;
  • Não esfregar;
  • Não dormir sobre o olho operado nos primeiros dias do pós-operatório;
  • Não realizar esforço físico.

Conclusão

Como vimos neste texto, a cirurgia de catarata é realizada de maneira segura e não necessita de internação. Assim, o paciente tem alta logo após o procedimento, podendo retornar para sua casa. Tanto o procedimento, quanto a técnica e as lentes intraoculares são de amplo conhecimento do oftalmologista apto a realizar a cirurgia da catarata.

Sendo assim, a cirurgia apresenta ótimos resultados com taxas de sucesso em torno de 98%. Normalmente, a visão já está muito mais nítida no dia seguinte à cirurgia, e melhora progressivamente.

Ainda tem dúvidas sobre a cirurgia da catarata? Entre em contato e agende a sua consulta!

Olá 👋, Podemos te ajudar?